AMIGO / PORTO DE ABRIGO
Bem novo partiu
E sabe Deus o que sentiu
Ao deixar o seu ninho
Na flor da mocidade
Com o aperto da saudade
Lá seguiu o seu caminho
Foi militar e marinheiro
Amigo e companheiro
E fiel às obrigações
Combateu a corrupção
Com rigor e abnegação
E por isso as condecorações
Neste grande continente
Lançou a sua semente
Numa seara de amor
Cultivada com paixão
Adubada com o coração
Desabrochando em flor
Neste percurso fez um atalho
Quando à Tailândia foi a trabalho
E por lá continuou a plantação
Passados nove anos da primeira
Nunca descorando a carreira
Da sua patente de capitão
Aqui se enamorou de uma Sereia
E na praia rebolaram na areia
Num abraço carinhoso
O amor os agarrou fortemente
E amam-se ardentemente
Num envolvimento amoroso
Desta sereia se enamorou
E aí também plantou
Uma Seara de belas flores
Nasceram três filhas belas
Três princesas singelas
Que são os seus amores
Tem por isso dois ninhos
No amor fez dois caminhos
Este alentejano atrevido
Sempre presente e atencioso
Vive feliz e vaidoso
Como amante e marido
Homem de muita amizade
E de grande honestidade
Que me honra ser amigo
Gosto de com ele dialogar
E nas tardes conversar
Fazendo o meu porto de abrigo
Por muito ter viajado
E pelos céus voado
Conta histórias de encantar
Com ele tenho viajado e aprendendo
Sobre tudo o que vai escrevendo
E que tão bem sabe contar
Quero com isto agradecer
E de certa forma fortalecer
Esta amizade completa
Que eu nutro por este amigo
Que nas tardes é o meu porto de abrigo
E dá pelo nome de Cambeta
Arménio Cruz Março de 2008
Obs.: Poema escrito como forma de agradecimento pela amizade do meu amigo e padrinho Cambeta.
Estimado Amigo e Afilhado Armémio,
ResponderEliminarDo Fundo do Coração lhe fico Eternamente Agradecido, pela Sua Sincera Amizade e Carinho, e por este Maravilhoso Poema, onde nele transmite toda a sua Amizade e Veia Poética.
O Meu sincero Obrigado
Arménio! Gostei muito deste teu poema ao amigo Cambeta,tambem eu disfruto da sua amizade,PARABENS.Bjs.
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